Caminhada em Ecoporanga marca dia contra exploração sexual infantil

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Para marcar o Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes a Prefeitura de Ecoporanga, através da Secretaria de Assistência Social, preparou programação especial, que começou na quinta-feira (17) com o Fórum de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, e na sexta-feira (18) uma caminhada percorrendo as principais ruas do centro de Ecoporanga. Cerca de quinhentos alunos, das escolas da rede municipal e estadual e crianças e jovens que fazem parte dos Programas Sentinela, Agente Jovem e do Peti (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil) e Brinquedoteca participaram das atividades do manifesto. Organizado pelo Projeto Sentinela, o objetivo da ação realizada é derrubar o muro do silêncio em torno da violência sexual cometida contra crianças e adolescentes. Visando convocar a atenção da sociedade para a situação de crianças e adolescentes na exploração sexual e a responsabilidade de todas e todos em combater este crime. O dia 18 de maio foi escolhido como uma data de luta, pela Lei Federal, 9.970, como forma de lembrança do “Caso Araceli”, em que uma menina de 8 anos foi cruelmente assassinada após ter sido estuprada em Vitória, um crime brutal e marcante que comoveu todo o país. Informaçoes importantes sobre a violência sexual praticada contra crianças e adolescentes: – As Vítimas Podem Ser Meninas Ou Meninos – Os agressores geralmente são homens e mulheres considerados normais e próximos das vítimas (pais, padrastos, madrastas, parentes e vizinhos) – Na maioria dos casos a violência sexual é praticada dentro de casa – Ocorre em todas as classe sociais – Para cada caso denunciado há inúmeros outros sem denúncia, por medo, vergonha, intenção de proteger a família, ou por não acreditarem na vítima. – Na grande maioria dos casos as vítimas não apresentam lesões corporais evidentes. Indicadores de possível violência sexual contra crianças e adolescentes: – Sintomas de dor, inchaço, sangramento nas regiões genitais e/ou anais – Secreções vaginais e/ou perianais – Comportamento sexual inadequado para sua idade – Alterações de comportamento da criança e do adolescente, como isolamento, depressão, agressividade, fugas freqüentes de casa e queda de rendimento escolar. Dados do atendimento: – 75% das vítimas são do sexo feminino e 26% do sexo masculino – Em 90% dos casos o abusador está próximo da vítima (é alguém que a criança ou adolescente conhece e confia) – 69% de abuso sexual, 23% de exploração sexual, 5,% de negligência e 3% de violência psicológica.

 

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